<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d7542969\x26blogName\x3dRecorda%C3%A7%C3%B5es:+segredos+de+um+porvir\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://segredosdeumporvir.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://segredosdeumporvir.blogspot.com/\x26vt\x3d-560577301979177114', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Recordações: segredos de um porvir

São muitas as recordações, as que irei esquecer, e as que nunca hei-de lembrar. Como uma árvore e as suas folhas. Fecho os olhos. E, em segredo, relembro aquelas que, num outono, hão-de cair.

  • folhas de outras árvores

  • folhas no chão

    outros ramos

    soundtrack to your escape

    Amanhece lá fora sexta-feira, junho 01, 2007 |

    Vozes roucas ecoam pelos abismos que nos separam, e as palavras ficaram surdas ao que nos consegue unir. Não estamos para ouvir o que não se quis dizer, e há ainda um vasto dialecto que espera construir-se, adquirindo e dando significado às coisas.
    Os sentimentos atropelam-se num carrossel em que entrámos na condição de crianças, e do qual não pretendemos sair se não quando se nos esgotarem as moedas. Essas, porém, perdem-se lá no fundo dos nossos bolsos rotos do uso e nós temos que nos servir da destreza e maleabilidade inerente às crianças para manter o carrossel em movimento, permitindo-nos ao riso, à alegria e ao afecto.
    Agora os confrontos multiplicam-se e a teimosia e impede-nos de partilhar as nossas moedas. Mas eu careço das tuas moedas e, mais que isso, necessito que precisas das minhas.
    Quero partilhá-las contigo, trocar-me, transfigurar-me e renovar-me contigo. Mas já não as repartimos há algum tempo que hoje não sei como o fazer.
    Amanhã, pois antes de amanhã não saberia como partilhá-las. Amanhã desdobramo-nos, trocando-nos e partilhando. Amanhã, se ainda for cedo.