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Recordações: segredos de um porvir

São muitas as recordações, as que irei esquecer, e as que nunca hei-de lembrar. Como uma árvore e as suas folhas. Fecho os olhos. E, em segredo, relembro aquelas que, num outono, hão-de cair.

  • folhas de outras árvores

  • folhas no chão

    outros ramos

    soundtrack to your escape

    Natal domingo, dezembro 26, 2004 |



    Natal é quando quem quer que seja faz de nós o seu presente.
    -Eduardo Sá

    alguém apanhou as minhas uvas, enquanto eu as deixava amadurecer (?...) domingo, dezembro 12, 2004 |

    nostalgia

    ----------------------------------------------------------------------------------
    substantivo feminino
    sentimento de tristeza motivado por profunda saudade (...).
    (Do gr. nóstos, «regresso» +algos, «dor», pelo fr. nostalgie, «id.»)

    © Copyright 2003-2004, Porto Editora.

    O processo de trazer à memória emoções que sentimos num presente que não é aquele em que as trazemos, o processo de recordar, a nostalgia e a saudade, não deviam ser sentimentos sinónimos associados à tristeza...
    Sentimos tristeza porque, ao relembrar, ficamos com consciência que no momento em que lembramos não nos é possível ser protagonista de uma qualquer acção (semelhante à que lembramos) que nesse presente momento despoletasse em nós sentimentos de felicidade, que mais tarde estariam acessíveis para podermos trazer para o presente, como lembranças; de outro modo, não recordaríamos, "actuaríamos". Isto provoca-nos tristeza, é certo, especialmente quando relembramos emoções que nos deixaram felizes.
    Mas, se ao relembrar emoções que nos deixaram tristes (o que é raro que aconteça) ficamos igualmente tristes, relembrar emoções que nos deixaram felizes devia deixar-nos, igualmente, felizes (o que é ainda mais raro).
    É possível. Basta para isso, no momento em que recordamos, não ficar tristes porque apenas recordamos, mas ficar felizes porque temos essas recordações que podemos recordar, que nos dizem que naquele momento o fomos. E sabermos que fomos felizes, não significa, necessariamente, que nessa altura em que recordamos não o sejamos.

    Mas saber no presente que fomos felizes no passado, apesar de não ser sinónimo de que já não somos, também não é suficiente para nos deixar felizes nesse presente...

    (e isto tudo faz-me lembrar a história da raposa que, porque não consegue chegar às uvas, diz para ela mesma que estão verdes e não vale a pena apanhá-las, deixando-as amadurecer; isto é, se nenhuma mais alta as apanhar antes delas estarem maduras.)

    o que não te consigo prometer... |

    uma-dessas-manhãs-nostálgicas, ?? de um-qualquer mês de 2004
    querida tu-sabes-quem-és,
    Sonhei contigo hoje… pareceste-me tão perto e tão presente. Ou… não tão ausente como quando estás próxima.
    Antes, quando estavas longe sentia-me de dois modos diferentes. Triste, por não te poder tocar, e feliz, por saber que dentro em breve te poderia beijar.
    Agora, que quase todos os momentos que tenho contigo são nas minhas memórias, ou nos meus sonhos, sinto-me igualmente desses dois modos. Triste, por ser quase só nesses locais, e esses momentos que passo contigo, mas feliz por os poder passar aí, nessas memórias. E estas, estas andarão comigo para onde quer que eu vá.
    Não fico triste por serem “apenas memórias”. Já estive. E, se estive triste por serem apenas memórias foi porque não encontrei maneira de fazer com que deixassem de ser “apenas memórias”, foi porque não encontrei modo de criar outras semelhantes. Agora, o facto de as poder recordar deixa-me feliz, porque as pude criar… contigo.
    E quantas promessas eu te fiz, e tu a mim. Umas cumpri(das), outras não. Mas mais importante que as ter cumprido ou não, foi tê-las feito. Por ser esse o desejo na altura, por saber que ao fazê-las iria um coração preencher, e um sorriso provocar. E nada mais era necessário.
    Porém, há uma que nunca te farei. Não te prometo que não me vou esquecer de ti. Não te vou prometer algo que sei que vou cumprir. Ou melhor, não te consigo prometer algo que não tenho como não cumprir. E por isso te prometi o céu e a lua, por saber, ou por não saber se tos poderia dar. O meu desejo era esse, mas não sabia se o poderia cumprir. Sabia que te prometendo, isso bastava para te fazer sorrir, e isso bastava para me fazer sorrir a mim.
    Só gostava que pudesses saber o quanto foste, e continuas a ser, importante para mim. Mas não é com estas palavras (que, certamente, nem vais ler) que to posso mostrar. Nem com outras… mas acho que já to disse por tantas vezes… pelo menos de cada vez que te olho faço por to mostrar...

    April Left With Silence sábado, dezembro 04, 2004 |



    silence,
    silence was the last word we spoke
    it filled the air heavy with forevers
    and the failing smells of yesterday
    "this wasn't my intention..." is now a haunting...
    the ghost of whispering thoughts
    i've bled these nights dry with tears
    so, here's to sleepless cold and dreams of insecurity
    and like before, i'm left with silence and the sound of a heart breaking
    its' pieces crumble to the floor
    promise falls quiet between stillness and silence.
    i hear your voice say, "my child, i will pick up the pieces."
    ...promise falls quiet between stillness and silence.

    :Hopesfall: