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Recordações: segredos de um porvir

São muitas as recordações, as que irei esquecer, e as que nunca hei-de lembrar. Como uma árvore e as suas folhas. Fecho os olhos. E, em segredo, relembro aquelas que, num outono, hão-de cair.

  • folhas de outras árvores

  • folhas no chão

    outros ramos

    soundtrack to your escape

    with each passing moment we drift further away... quarta-feira, janeiro 19, 2005 |


    ...if i could sleep forever would you still be in my dreams?

    antípodas onde nunca chegarei... sábado, janeiro 15, 2005 |

    Á vida é um caminho que se conhece à media que se o traça, e que se traça à medida que se o percorre. Não um caminho já traçado que se percorre apenas.
    Vou caminhando o meu, que me trouxe a esta bifurcação. De resto, como tantas outras que a esta me trouxeram, e como outras tantas que a outras me leverão.
    Procuro-me auxiliar no meu mapa, mas ele é só lembranças das anteriores e em relação a esta, apenas me pode ajudar na medida em que, como sempre, terei que optar por traçar uma continuação do meu caminho, deixando qualquer uma das outras por traçar.
    Por vezes, porém, penso como seria a outra qualquer continuação, penso como seriam as antípodas... Raramente sinto que não deveria ter optado pela que optei, ao invés, sinto que deveria ter optado por uma que não a que optei. Nestes momentos, talvez gostasse de poder voltar, de voltar mesmo, atrás e mudar a minha escolha, não porque tivesse curiosidade em conhecer, em traçar, uma das outras continuações, mas porque achasse que iria preferir traçar qualquer uma das outras à que escolhi traçar.
    Mas, acaso, iria mudar o meu destino?..
    Esse não se pode mudar: não há outro com que o possa fazer: só existe o que escolhemos percorrer, todos os outros, aliás, como o que escolhemos mas com a diferença de não terem sido escolhidos, não são mais que hipotéticos caminhos que, porque não foram esolhidos, não deixaram de existir, apenas não existiram.
    Destino não é ser, é estar sendo, não é o fim do caminho já traçado, é caminhando-o até a ele chegar.
    É ter que optar e percorrer, é a contínua escolha do desconhecido pelo desconhecido e o consequente conhecimento, e essa sou eu quem faço e quem percorro.

    calceteiro do esquecimento domingo, janeiro 02, 2005 |

    Passeio pela rua do esquecimento, permitindo-me a fazer ressoar o eco diferente de cada passo meu em cada uma das pedras que dela fazem parte. Por vezes, caminhando sem prestar especial atenção por onde, piso algumas, fazendo-as ecoar, por mais vezes do que as que gostaria. Mas, se as piso, mesmo que sem intenção, é porque elas se lá encontram e, se elas se lá encontram é para serem pisadas ecoando por toda a rua, é esse o seu objectivo. Além de ser esse o seu propósito, se as posso pisar, é porque as lá coloquei, porque pretendi que, num dado momento, elas servissem de caminho a meus passos.
    Sou eu quem escolho as pedras que vão continuar a minha rua. Sou eu quem lhes dou a forma para elas encacharem, mesmo umas nas outras. E sou eu quem as lá coloca.
    Mas, à parte de quem as coloca, es sou também essas pedras, porque elas expressam momentos em que eu fui. E, assim como não sou sozinho as pedras da minha rua, sou também parte das que dão caminho a outras ruas.
    Porém, sou eu que caminho na minha rua, e sou eu quem, porque posso escolher as pedras que dela fazem parte, lhe dou uma direcção, que é só uma, a que na altura eu escolhi.
    Sou eu quem caminha, quem me coloca, quem pisa e quem sou pisado. E sou eu quem me ouve ecoar...