naufrágio
sinto-me náufrago...
é melhor deixar as coisas na margem, parece que nunca soube muito bem nadar.
São muitas as recordações, as que irei esquecer, e as que nunca hei-de lembrar. Como uma árvore e as suas folhas. Fecho os olhos. E, em segredo, relembro aquelas que, num outono, hão-de cair.
sinto-me náufrago...
é melhor deixar as coisas na margem, parece que nunca soube muito bem nadar.
8:28 da manhã
Vivamos a vida, conscientes do condicionamento das suas margens!
Há que arriscar vivê-la, ainda que o risco possa ser o de naufragar...
Ou quem sabe se até um naufrágio, não possa vir a ser uma oportunidade de renascer???
Abraço de peito aberto
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