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Recordações: segredos de um porvir

São muitas as recordações, as que irei esquecer, e as que nunca hei-de lembrar. Como uma árvore e as suas folhas. Fecho os olhos. E, em segredo, relembro aquelas que, num outono, hão-de cair.

  • folhas de outras árvores

  • folhas no chão

    outros ramos

    soundtrack to your escape

    desculpa...

    "vem ter comigo ao J., preciso muito falar contigo...", disse-lhe ele. as saudades dele eram já insuportáveis, e a necessidade de o tocar, de o sentir era quase palpável. as coisas não iam bem, e esta frase lida causara-lhe um aperto tão grande...
    "vamo-nos sentar ali para conversar? tenho algo muito importante para te dizer...", disse-lhe ele, antes de nem um beijo que dissesse "olá!".
    por entre palavras soltas e carícias aumentava a tensão, tornava-se cada vez mais difícil respirar... e esta sensação de mau estar na barriga... nem ela com coragem para perguntar "que me queres dizer de tão importante?", nem ele com alento para lhe contar o que tinha tido o denodo de decidir contar-lhe... outra frase solta, mais uma carícia...um riso de vez em quando...
    "ah,.. não me olhes assim nos olhos, torna-se mais difícil para mim e tenho de arranjar coragem!", pediu-lhe ele.
    - está bem, concordou ela, após o que desviou o olhar.
    respirou fundo. ambos os corações batiam ao mesmo ritmo, apesar de acelerado.
    - eu beijei outra rapariga, confessou-lhe ele.
    (mas... dito assim, desta forma tão peremptória?, perguntou-se ela)
    adivinhara-se o fim, mas por qualquer outra razão... não esta. não podia ser verdade, ele não podia não estar a mentir. mas aquela incapacidade de olhar nos olhos, aquela incerteza do olhar pareceu-lhe tão incontestável. dissipava-se qualquer dúvida...
    o silêncio, e tão pesado mas ao mesmo tempo nada embaraçoso que era, instalou-se por um instante.
    depois... uma lágrima, e um "desculpa...". outra lágrima, agora deixada fugir por ele.
    "nunca pensei", murmurou ela. "sabia que a partir de hoje deixaríamos de ser nós, mas nunca, não, nunca por esta razão... não te achava capaz disto...", prosseguiu, soluçando, à medida que lhe escorriam lágrimas pelo rosto. ele, em silêncio, ia-as enxugando.
    "quem é ela?", procurou saber ela.
    - ahh, não conheces..., respondeu ele.
    - mas... já não gostas de mim?
    - sim, gosto... mas... não sei... estou confuso...
    (porque não disseste logo que não? não teria sido tão doloroso, acha ela)
    - apaixonaste-te por ela, vão namorar?
    - não, não! mas... estou confuso agora, não sei que sinto...
    "desculpa", pediu ele de novo.
    outra lágrima, deixou cair ela...e ele também...

    ... e teria sido uma tarde de verão como as outras... e teriam os restantes dias de verão sido diferentes, não lhe tivesse ele dito isto... não tivesse isto acontecido... pensa ela.

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    • Anonymous Anónimo says so:
      4:55 da tarde  

      ler este post pareceu-me ler a minha própria história. vários anos passaram...os verões nunca mais foram os mesmos... top

    • Blogger Quidam says so:
      7:15 da tarde  

      e como os teus e os dela, os verões de muitos outros nunca mais foram os mesmos. top

    • Anonymous Anónimo says so:
      10:26 da tarde  

      entao q ddizer...??ddepois d tt tempo nao sabia q escrebias taum bem!! gstei mt deste texto assim cm d otos mais q mais tarde deixo qql coisinha a comntar!este e oto q ja li pa frente tocamme um bucado axo os parecidos cm qql coisa q vivi! só pa dizer obrigado pu td e pa independentemnte duq fores fazer nnc deixes d escrever e sobretudo d dar o prazer aos otros d poder ler aquilo q escreves taum bem* top